O empreendedorismo real é colaborativo
- Alexandre Braun de Vargas
- 7 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Vivemos em um periodo de transformações exponenciais, onde a noção de tempo e espaço se apresenta relativa, com experiências sensoriais se tornando cada vez mais relevantes e levando a mudanças reais dentro de percepções muitas vezes não identificadas com a devida compreensão em seus resultados.
Os mecanismos de inteligência artificial (IA) trazem "realidades prontas" com mudanças políticas pouco discutidas que provocam alterações substanciais no mundo do trabalho e nas relações sociais. A competição é a lei.
O elemento empreendedorismo tem duas nuances, uma explícita e a outra ocultada. A primeira é a do empreendedorismo de si mesmo - aquela na qual o destaque se dá pela atuação individual, quer dizer, o empreendedor se lança ao mercado com ideias e inovações que propõe oferecer destaque e seus movimentos independem de proteção social do estado. A visão da liberdade econômica é apresentada como ponto chave para levar a resultados almejados dentro de propósitos com o indivíduo assumindo todos os riscos, com modelos de negócios estabelecidos por franquias, com regras limitantes. O segundo elemento constituinte do empreendedorismo é o implemento do ambiente colaborativo, com busca de soluções em rede. Esta visão impõe compreensão de cenários e uso de conhecimento para oferecer produtos e serviços adequados aos interesses das pessoas, passando pelo planejamento, com implementação de estudo de mercado para dar direcionamento ao uso de recursos, dentro da construção de um propósito consistente, que deve contemplar a parte financeira do negócio, as parceiras a serem delineadas, a celeridade em movimentos logísticos , formas de comunicação e relacionamento eficiente com o cliente que gerem eficiência em atender suas necessidades.
Independência financeira nesta lógica, é construir valor com liberdade de escolha, exercendo protagonismo.
A decisão por qual modelo seguir é determina pelo perfil do empreendedor, é uma escolha. Os resultados virão pela forma de gestão do negócio, através de modelos que permitam incluir qualidade de vida e processos organizacionais que apresentem equilíbrio entre vida pessoal e atuação profissional.
Desenvolver a cultura empresarial com protagonismo, equilibrando a parte racional com a emocional é empreender.

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