Sustentabilidade e atitude
- Alexandre Braun de Vargas
- 8 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Criada sob a égide dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (17) instituidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) o termo ESG (Environment, Social, Governança) - Ambiental, Social e governança - foi apropriado e difundido pelo mercado de capitais, como uma forma de introduzir nas corporações globais a integração desses fatores, buscando incluir maior transparência, identificação de riscos potenciais e responsabilidade plena em negociações em que o impacto sobre o meio ambiente sejam eminentes.
A proposta no entanto é mais ampla, pois pretende que essas ações se tornem propagadoras de ações conscientes e inovadoras capazes de atingir toda a cadeia produtiva e de serviços, nos meios econômicos de subsistência. É possível avaliarmos que muitas das ações elaboradas, que tem como principal foco o olhar para a preservação do meio ambiente , não alcançam seu propósito.
Só se declarar sustentável não é suficiente .
Com tudo, exercer a cidadania, tendo no escopo de nossa ação e atitude enquanto pessoas e empreendedores, agir e promover a sensibilização da preservação ambiental, introduzindo processos como energia limpa, uso consciente de produtos perecíveis, economia em diversas esferas, é algo que faz a diferença para toda a sociedade.
O movimento ESG, para além de modismo e além de pseudocomprometimento ( retórica sem prática efetiva) precisa ser encarado como uma atitude de respeito ao meio ambiente - no seu conceito mais amplo - que envolve nossa interação com o MEIO - composto pela nossa relação de sociedade e respeito com a natureza.
Precisamos desenvolver processos que nos levem para novos patamares, com equidade e equilíbrio, pois essa é a forma adequada de preservar a biodiversidade e podermos desfrutar dos benefícios da evolução tecnológica, científica e espiritual na sua plenitude.
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